Casal de turista é detido com dinheiro falso na Praia do Gunga, em Alagoas
Rebeca Ienco e Lucas Facttor foram denunciados por comerciantes.
O casal estava com R$ 400 em notas falsas e foi levado para a PF.
Um casal de turistas foi detido na tarde de quinta-feira (9), na Praia do Gunga, no município de Roteiro, sob a suspeita de estar usando dinheiro falsificado. Militares da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar foram acionados por comerciantes da praia e detiveram Rebeca Ienco, 28, e Lucas Facttor, 20.
Os suspeitos, que são de São Carlos (SP), estavam com cerca de R$ 400 em notas de R$ 2, R$ 10 e R$ 20, e realizavam passeio de lancha e passeio de buggy quando os comerciantes desconfiaram das notas utilizadas no pagamento.
"Os ambulantes denunciaram e nós fomos até lá. Eles disseram que sacaram o dinheiro no Banco do Brasil do bairro de Jaraguá e não sabiam que as notas eram falsas, mas é bem nítido que o dinheiro não é verdadeiro, as notas são bem grosseiras", afirmou o tenente Lins.
Rebeca e Lucas foram levados à sede da Polícia Federal, no Jaraguá, onde foram autuados em flagrante pelo delegado plantonista Gustavo Gatto. "Eles desvem ficar detidos na PF. O delegado está contactando o banco para esclarecer o caso. Os advogados do casal já foram acionados", completou o tenente.
INTERIOR...
Rios transbordam e inudam comunidades no interior de Alagoas
Níveis da Lagoa Manguaba e Rio Pindoba se elevaram e alagaram áreas.
População perdeu móveis e busca alternativas para escapar da cheia.
O nível da Lagoa Manguaba subiu quase três metros, na madrugada desta quarta-feira (8), e invadiu casas, assustando famílias que moram às suas margens, em Marechal Deodoro.
Após mais um dia de forte chuvas em Alagoas, o cenário nas comunidades atingidas é de destruição. A vila de pescadores Beco da Anastácia ficou tomada pela água. “Começou a encher [o rio] de 4h da manhã. Foi aperreio. Acordei a mulher, os meninos. Todo mundo ficou muito aperreado”, conta um dos pescadores da vila, Antônio Paixão.
De acordo com moradores do local, há 4 anos não se vê uma situação tão crítica como a que os atingiu nesta madrugada. A força da água arrastou móveis, muito lixo e eletrodomésticos. Ainda segundo eles, não há condições nem para dormir. “É triste perder as coisas, porque a gente já não tem. Meu marido pescador trabalha tanto para gente construir e de repente acontecer isso”, conta a moradora Maria da Silva.
Apenas as casas feitas de alvenaria puderam suportar o transbordamento da lagoa. As outras não tiveram tanta sorte e cerca de 100 famílias acabaram ficando desalojadas com a inundação. Muitos moradores da vila tentaram tirar a água que invadiu suas casas, mas sem sucesso, resolveram sair da área e ocupar o residencial Erick Ferraz, que fica na parte alta da cidade e ainda está em construção.
Mesmo sem fornecimento de água e luz, muitas pessoas já encontraram abrigo no local, marcando seus nomes nas portas. “Não aguento mais estar lá, mesmo aqui sem energia. É melhor do que ficar pisando naquela água podre”, comenta uma das novas ocupantes do residencial, Aparecida.
Segundo o secretário de comunicação de Marechal Deodoro, abrigos foram disponibilizados para os desalojados, mas mesmo assim eles invadiram as casas do residencial. Ainda de acordo com ele, a Caixa Econômica Federal (CEF) está providenciando a conclusão do mesmo para ser entregue aos moradores cadastrados, com previsão para janeiro de 2015.




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