por Mauricio Tonetto* | siga @mauriciotonetto
As Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) do principal hospital de pronto-socorro do Estado, o HPS, em Porto Alegre, estão sem ar-condicionado há pelo menos seis meses, segundo médicos e enfermeiros ouvidos nesta quarta-feira.
Zero Hora visitou a UTI de Traumatologia, no 4º andar, e verificou que os internados usavam até mesmo papelões e leques para espantar o calor na tarde mais quente de outubro deste ano.
Ano de 2014 pode ser o mais quente já registrado
Cansados de cobrar da direção do HPS, os profissionais de saúde deixam as janelas abertas durante todo o dia — o que pode expor ainda mais as pessoas, que já estão em estado grave. O médico intensivista Cristiano Franke afirma que o problema vem sendo alertado para os coordenadores do estabelecimento há meses, mas nenhuma providência foi tomada até agora. Ele salienta que há um aumento no risco de vida dos feridos:
– São pacientes com queimaduras, fraturas e diversos traumas, suscetíveis a várias coisas. As janelas abertas permitem a entrada de insetos que podem transmitir infecções entre eles. Não conseguimos usar os equipamentos de proteção por causa do calor excessivo.




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