Um dia após a diplomação dos candidatos eleitos no último pleito de outubro, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) divulgou um balanço das ações eleitorais interpostas contra os deputados estaduais Bruno Toledo (PSDB), Pastor João Luiz (DEM), e Marquinhos Madeira (PT), decorrente de supostas irregularidades no pleito desse ano.
Somente o deputado Bruno Toledo, que é filho do atual presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo (PSDB), é alvo de dois processos: uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e uma representação por conduta vedada a agente público.
Bruno Toledo e sua mãe, Lucila Toledo, prefeita de Cajueiro, teriam utilizado as dependências de órgãos públicos para promoverem reuniões políticas o que caracteriza abuso do poder econômico e de autoridade. Se as denúncias forem confirmadas, Bruno poderá ter seu diploma cassado e ficar inelegível por oito anos. Fato semelhante também teria ocorrido em Santana do Ipanema para beneficiar o então candidato.
Outro que está na mira da PRE é o Pastor João Luiz que teria se valido da condição de presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular em Alagoas para promover de forma irregular, sua candidatura durante os cultos, o que é vedado por lei.
O deputado reeleito Marquinhos Madeira também é acusado de abuso do poder econômico e poderá ser cassado e ficar inelegível, caso o fato seja confirmado.
Madeira foi denunciado por eleitores numa rádio de União dos Palmares, por integrar esquema de compra de votos no município. Durante a fase investigativa, testemunhas reafirmaram a promessa de compra dos votos por parte de pessoas ligadas ao deputado.
fonte: tribuna hoje




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